segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O exemplo vem da África do Sul.

No DN vinha a notícia que ora junto:
“O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, efetuou este fim de semana o sacrifício ritual de 12 vacas na sua aldeia natal de Nkandla, para invocar a proteção dos seus antepassados face aos seus rivais, antes do próximo congresso do ANC. “
O objetivo deste senhor é conseguir o apoio dos deuses para continuar a liderar o seu Partido e, consequentemente, o seu país. Jacob Zuma apela às tradições do seu povo numa altura em que é muito contestado e após ter sido recentemente acusado de ser mau governante e de roubar o seu povo para se favorecer a si e aos seus amigos.
Mas não escrevo esta crónica para fazer uma avaliação da governação do Presidente de um país que pouco ou nada me diz.
Escrevo porque acho que o ato levado acabo pelo dito cujo deveria servir de exemplo para as nossas práticas políticas em Portugal.
Obviamente com ajustes obrigatórios…
Em vez de matar 12 vacas, o nosso Presidente deveria sacrificar 9 bois, 2 vacas e 1 animal híbrido (há hesitações quanto ao género a que pertence) que, atualmente se encontram a pastar para os lados de São Bento e que, não servindo para mais nada, poderiam, pelo menos, ajudar a matar a fome da população.
Bonito, bonito, seria, no final, o próprio Presidente sacrificar-se em nome do seu povo e seguir o mesmo caminho desta ilustre manada.
Já que copiamos tantos exemplos estrangeiros, imitar este seria bom para todos…

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